Ela ficou conhecida nacionalmente ao interpretar a música Stand Up, na sua versão em português, durante as manifestações de apoio ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, em Brasília. Fernanda Rodrigues Oliveira, cujo nome artístico é Fernanda Oliver, recebeu a liberdade na terça-feira passada.

Fernanda Oliver foi presa em agosto desse ano, no âmbito do inquérito que investiga os atos de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes, em Brasília, foram invadidas por manifestantes, tendo alguns praticado vandalismo.

Fernanda não estava nos atos do dia 8, mas foi acusada de incentivá-los através das redes sociais. Ela chegou a transmitir a manifestação por meio de uma live no Instagram, onde possui mais de 140 mil seguidores.

“Musa da direita”

A maior notoriedade de Fernanda Oliver no cenário político ocorreu devido à sua interpretação musical de Stand Up, que viralizou, tornando-se o “hino das manifestaçõeos”. O refrão, parte mais conhecida da canção, diz o seguinte:

É quando eu vou me levantar

Levar meu povo comigo

Juntos estamos indo

Para um novo lar

Lá do outro lado do rio

Você pode ouvir a liberdade chamando?

Me chamando para responder

Vou continuar continuando

Eu posso sentir nos meus ossos

Fernanda Oliver estava detida na Prisão Provisória (CCP) de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital goiana. Agora, com o pedido da sua defesa acatado pelo ministro Alexandre de Moraes, a cantora gospel poderá ficar em relativa liberdade.

Isso porque, Fernanda não poderá utilizar as redes sociais, terá que fazer uso de tornozeleira eletrônica e terá que se apresentar semanalmente às autoridades. Ela também permanecerá com o seu passaporte retido.

Em agosto, o pastor Luiz Carlos Silva, amigo da família de Fernanda, que é natural de Araguaçu, no Tocantins, defendeu a artista gospel, dizendo que ela é “uma menina simples, humilde, cantora, buscando o auge do sucesso no mundo gospel, que é o que todo cantor quer. Servidora de Deus, menina séria, muito séria na igreja, sempre respeitando a família. Uma ética totalmente perfeita”, informou O Popular.